Vamos falar mais sobre fenda-palatina?

Bom dia amigos

Estamos felizes e queremos, o Lipi, o Dr. Bessa Monteiro, eu e todo o grupo, compartilhar convosco a matéria que foi publicada hoje. É importante que isso se espalhe. É importante que a sociedade abra os olhos para esta realidade, e não meta a cabeça na areia qual avestruz. Os seguros de saúde recusam-se a participar. As seguradoras não incluem seus tratamentos nas apólices, antes pelomcontrário, são exclusões. Precisamos trazer o assunto à luz da discussão. Quem tem seu filho ou vai ter, com uma fenda, tem a pesar sobre sua responsabilidade, uma sequência de tratamentos previsíveis em diversas especialidades (consoante o grau de afetação), ao longo de vários anos. Nós estamos prontos para responder positivamente, mas é preciso que as pessoas saibam que nós existimos. De hoje em diante, observe, esteja atento. Todos os dias ao passar pelas ruas da sua cidade, deve encontrar um portador de FLP. Ajude-o ou aos seus pais a encontrar a APFP!

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/nascem-180-com-fenda-labial-por-ano-com-video#

DISCURSO DIRECTO “SEIS MIL PESSOAS VISITAM O NOSSO BLOGUE”,
Entrevista ao Dr.Rowney Furfuro, Médico Dentista no HPP – Boavista

Correio da Manhã – Por que é que surgiu a necessidade de criar a equipa multidisciplinar?
Rowney Furfuro – Há muitos tratamentos que são implementados ao longo da vida a uma criança que nasça com esta malformação. Têm de ser acompanhadas em regime de longo prazo por várias especialidades.
CM– E porquê transdisciplinar?
RF– Todos os tratamentos que envolvem várias disciplinas implicam misturar as especialidades. Tenho de perceber qual a dificuldade que o cirurgião vai ter, porque o meu trabalho tem de facilitar a cirurgia.
CM– Como é que chegaram a esta equipa?
RF– Esta equipa já trabalha como equipa há vários anos, mas no HPP é desde 2011. A reunião desses especialistas todos num único local é uma característica nossa.
CM– Recebem doentes só da região do Porto ou de todo o País?
RF– Recebemos doentes de todo o País, que nos chegam através do blogue da associação APFP, que é visitado mensalmente por mais de 6000 pessoas.
CM– E como é que nasceu a associação?
RF– A associação foi criada por Bessa Monteiro, que foi quem mais se empenhou no tratamento das fendas lábio-palatinas. Toda a minha descoberta veio da paixão que ele me transmitiu.
CM– Quando é que a criaram?
RF– Em 2007 criámos a associação e fomos contagiando outras pessoas. Depois, criei o blogue e surgiu a mascote: um coelho.