Congénito e genético é a mesma coisa?

 

Quem quer saber, pode perguntar!

Eu adoro receber perguntas! Mas, um dos meus esportes prediletos é
derrubar mitos quando o assunto é malformação congênita da face. E,
certamente quem busca detalhes sobre o tema logo percebe que existem
muitas informações desencontradas na internet, não é mesmo?
A primeira informação é que congénito, quer dizer “de nascença”. E genético refere ao DNA, ou numa linguagem mais simples, o “livro de instruções de montagem” de um novo ser.
Um dos mitos mais difundidos é que a causa desse problema é de caráter
apenas genético – mas, não é bem assim!
Para responder esse ponto eu perguntei ao tio Rowney e ele explicou que há muitos estudos que identificam muitas hipóteses de outros fatores que podem ocasionar o nascimento de bebés com esse diagnóstico. Ou seja, as causas são consideradas multi-fatoriais.
Destas, as mais comuns são chamadas de “fatores ambientais” ou epigenéticos, que envolvem justamente o desenvolvimento do bebé, na fase gestacional (ainda dentro da barriga da mãe).
Nestas primeiras semanas de vida é possível já, fazer o diagnóstico pré-natal de uma fenda labial!
Nesse caso, podemos considerar fatores como diabetes e hipotireoidismo, por exemplo.
Outros fatos que podem ser considerados são casos como viroses (por exemplo, rubéola ou toxoplasmose), deficiências nutricionais e até mesmo uso inadequado de medicamentos.
O tabagismo também pode ser incluído nessa lista, bem como o uso de drogas, bebidas e outros componentes nocivos que sejam usados principalmente nos 3 primeiros meses de gestação.
Portanto, os fatores genéticos como também todos os outros citados acima devem ser considerados.
Bem haja,
Lipi Rabit

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