COVID-19, o receio da volta às aulas – os fissurados são mais sensíveis?

 

Preocupação! Não há outra palavra que seja capaz de traduzir o que muitos pais estão sentindo nesse momento tão atípico que o mundo está passando desde que o isolamento social se tornou uma realidade com a pandemia da Covid-19. Já se passaram muitos meses desde que os pequenos tiveram que se afastar das aulas presenciais nas escolas e tiveram que lidar com as aulas remotas (um evidente desafio). O tempo extra curricular também se transformou num desafio. Para ajudar, uma série de actividades de convívio familiar, foram recuperados. Contar histórias aos pequenos, por exemplo!
O fato é que muitos governos já passaram a indicar uma retomada dos alunos para as escolas e essa decisão desperta muitas dúvidas e incertezas – principalmente com relação à crianças que lidam com o diagnostico de malformação congénita da face. Crianças em idade escolar, geralmente, já tiveram o encerramento da fenda. Todavia algumas destas crianças podem desenvolver outras complicações em relação à sua saúde. E, é isso que acaba elevando a preocupação dos pais. Em segundo lugar, até o presente momento, não há estudos confirmados que possam confirmar que crianças com fissuras estejam mais expostas ao novo Corona-vírus. Ou seja, não há evidência de que crianças com fendas já devidamente sanadas pertençam ao grupo de risco. Por outro lado, isso não elimina, de maneira alguma, a importância de todos os cuidados básicos associados à pandemia. Em relação à abertura das escolas, os riscos de contaminação podem ser uma realidade em diferentes partes do mundo, por isso, cada governo poderá adotar condutas diferentes. Além disso, compete aos pais a decisão de enviar as crianças para as instituições de ensino ou não.